tag:blogger.com,1999:blog-348710892024-02-08T08:36:18.520-03:00Due CaniDentro de mim há dois cães, um bom e outro mau. Eles brigam muitas vezes. Invariavelmente, ganha a briga aquele que eu houver alimentado mais.Joao Reishttp://www.blogger.com/profile/05226768608794752683noreply@blogger.comBlogger12125tag:blogger.com,1999:blog-34871089.post-77234075985110707572014-01-27T17:08:00.000-02:002014-01-27T17:08:07.091-02:00O retorno do morto-vivoNão escrevo por prazer há séculos. Esta é minha tentativa de produzir alguma coisa palatável que possa se chamar de texto.<br />
O Marcelo Vitorino, editor do excelente <a href="http://presencaonline.com/">Presença Online</a>, porém mais conhecido pelo <a href="http://www.pergunteaourso.com.br/">P.a.U - Pergunte ao Urso</a>, está avaliando possíveis colaboradores, e foi simplesmente irresistível me candidatar.<br />
A candidatura, muito inteligentemente, pede um texto de aproximadamente 1000 caracteres para avaliação. Segue abaixo minha tentativa de texto que enviei para a avaliação:<br />
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"Desde muito cedo me apeguei a fazer as coisas do jeito certo. E por "coisas", entenda-se desde falar o que fez e fazer o que fala - mínimo necessário para poder me olhar no espelho todos os dias - até as interações mais complexas para funcionar socialmente e buscar vida plena, liberdade e felicidade.<br />
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Mas o que vejo no dia a dia é a premiação dos medíocres, a vitória dos apadrinhados, a carícia escrotal como ferramenta de desenvolvimento profissional. E não estou falando de política não, que essa já desbandeirou de vez. Ando namorando firme umas passagens aéreas pra Nova Zelândia. Falo do meu dia a dia como consultor de informática. Sou arquiteto de dados e meus clientes pertencem ao que em nosso jargão se chama "primeiro time": indústrias, bancos, instituições de ensino, operadoras de saúde, hospitais, redes nacionais de varejo e cia.<br />
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Recentemente "fiquei na geladeira" de um cliente por seis meses, provavelmente por ter dito o que pensava sobre a promoção de uma profissional reconhecidamente medíocre a uma posição importante dentro da empresa. Infelizmente o "ahá! deu pra quem?" foi dito na mesma sala onde estava o diretor responsável por nós. E este é UM exemplo de quando falei não só o que eu pensava, mas o que TODOS estavam pensando; algo observável, mas tabu.<br />
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Será que eu nasci com alguns fios trocados na caixola ? Não consigo pensar uma coisa e dizer outra, sorrir para um notório filho da puta, ou usar linguagem politicamente correta durante uma crise. E assim vou pagando penitências por querer agir da maneira que considero certa.<br />
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Eu devo ter entendido alguma coisa errado."Joao Reishttp://www.blogger.com/profile/05226768608794752683noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-34871089.post-84341920559574686332011-02-21T10:24:00.001-03:002011-02-21T10:26:31.133-03:00Para minha eleita<div>"Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário. </div><div>Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas. </div><div>Se achar que precisa voltar, volte! </div><div>Se perceber que precisa seguir, siga! </div><div>Se estiver tudo errado, comece novamente. </div><div>Se estiver tudo certo, continue.</div><div>Se sentir saudades, mate-a. </div><div>Se perder um amor, não se perca! </div><div>Se o achar, segure-o!" - Fernando Pessoa</div><div><br /></div><div><br /></div><div>O poeta falou por meus pensamentos. Agora falo eu: não pretendo deixar você escapar, zoim verde!</div>Joao Reishttp://www.blogger.com/profile/05226768608794752683noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-34871089.post-42334860599030005892011-02-21T10:23:00.002-03:002011-02-24T12:40:26.522-03:00A Felicidade exige Valentia - Fernando Pessoa<div>Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes mas, não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela vá à falência.</div><div>Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e periodos de crise.</div><div>Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oasis no recôndito da sua alma.</div><div>É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da Vida.</div><div>Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter seguranca para receber uma crítica, mesmo que injusta.</div><div>Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo...</div>Joao Reishttp://www.blogger.com/profile/05226768608794752683noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-34871089.post-68815042808114520812009-06-15T00:35:00.001-03:002009-06-15T00:40:34.765-03:00um tempo, dois tempos e metade de um tempo...Uma vida vivida, bastante quilometragem, terreno bom e terreno ruim. Agora é começar tudo de novo, fazer melhor, fazer com mais amor.<br /><br />Não sei se faria diferente se pudesse voltar atrás. Temos tantas escolhas durante nossa caminhada que fica quase impossível dizer que seria melhor ou pior ter tomado determinado rumo.<br /><br />Só me arrependo do que não fiz. Tenho um mundo inteiro de coisas ainda por fazer. Isto é bom. Carrego dentro de mim a serenidade do caminheiro.<br /><br />O tom da nova caminhada cabe em poucas palavras:<br /><br />"Para a terra bruta: Ação.<br />Para a erva daninha: Correção.<br />Para a escolha das sementes: Inteligência.<br />Para a terra fecundada: Trato.<br />Para a espera da colheita: Paciência."Joao Reishttp://www.blogger.com/profile/05226768608794752683noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-34871089.post-1338733763179800592008-03-21T15:04:00.005-03:002008-03-21T15:27:21.651-03:00Uma fábrica de chicotinhosFrancamente, não entendo.<br /><br />Sexta-feira da paixão, feriado (ué, não éramos um estado laico?), celebração convencionada do martírio. Logo de manhã, sou visitado por um senhor, provavelmente testemunha de Jeová, portando um estranho convite. Ele me convida para a celebração da morte de Cristo.<br /><br />O folheto muito bem produzido trazia datas de reunião numa comunidade próxima, nada de anormal, mas voltei pra dentro de casa incomodado. "Celebração da morte". Quem diabos celebra morte ? E ainda, que rebumbê do cacete em cima de sofrimento e morte é este ? Vou abrir uma fábrica de chicotinhos e faturar em cima dessa morbidez pouco racional.<br /><br />"Encenação da paixão e morte", penitentes se escalavrando e ainda achando bonito mostrar suas mazelas na televisão, celebração da morte...<br /><br />Olha, com todo respeito, vão à merda.<br /><br />A religião dos outros é direito deles, assim como me reservo o direito à minha, e à minha opinião. Mas não me aborreçam nem tentem me empurrar essa doença - eu ia dizer fixação - de sofrimento, dor, morte e cia. ltda.<br /><br />Me desculpem, mas não consigo fixar a imagem do divino mestre sangrando, penando e morrendo indefinidamente. Isso é doença mental, gostar de sofrimento.<br /><br />A imagem do mestre que tenho na mente é dele ensinando, curando, levantando o moral de excluídos, brincando com crianças. Uma porcentagem muito grande da minha vida é guiada e modelada de acordo com o exemplo dele. Eu vivo com ele no pensamento 365 dias por ano, não só durante uma semana.<br /><br />Eu repudio essa bagagem nefasta de sofrimento e dor ad nauseam. Há muito tempo eu abracei o presente que ele deixou a todos: vida, e vida em abundância. Por todos os pontos de vista, me considero um abençoado. De muitas maneiras, ele está comigo, e me sinto protegido.<br /><br />Desculpa aí, mas eu escolhi o Cristo vivo.<br /><br /><br />P.S.: não, não sou católico, nem pentecostal, nem evangélico. E também não vou dizer.Joao Reishttp://www.blogger.com/profile/05226768608794752683noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-34871089.post-19937320183252981292007-06-18T00:08:00.000-03:002007-06-18T01:30:20.426-03:00Buoni cane, male canetá, tá, tá... cane no singular, cani no plural.<br /><br />Tenho dois dentro da cabeça: cachorro mau, cachorro bom. Um amigo - da onça - disse: "ótimo que sejam um bom e outro mau, mas os dois são cachorrões !". Beleeeeeza, então é essa a opinião dele sobre mim, não-tão-indiretamente expressa.<br /><br />O fato é que resolvi batizar os meninos depois dessa. Buoni e Male, simples assim. Aí posso expressar o que me ocorreu com facilidade. Por exemplo, nesta mesma situação do amigo da onça, vejamos o que meus cães teriam a dizer: Buoni - ok, respeito sua opinião; Male - sua irmã não pensa assim.<br /><br />Estranho ? Sem dúvida. Se é estranho pra você que está lendo, imagine pra mim, que tenho que fazer higiene mental com uma pazinha. Três vezes ao dia, senão o cheiro fica insuportável.<br /><br />Mas sou apaixonado "per miei due cani". Eles é que têm bronca comigo: Buoni por ter sido deixado a pão e água tantas vezes, e Male por eu tê-lo ignorado ostensivamente por tanto tempo. Atualmente alimento ambos, em iguais proporções.<br /><br />Durante muito tempo achei que o certo era alimentar só o Buoni, mas esse peste ficou gordo, lerdo e preguiçoso. Na primeira virada da maré, tomou uma sova memorável do Male. Eu mesmo não me suportava nessa época. O Male é ruim mesmo, folgado, irônico, mordaz, e peida fedendo pra cacete; mas não posso ficar sem ele. É tremendamente útil contra chatos e situações encalacradas.<br /><br />Busco o equilíbrio, mas nas noites enluaradas busco uma Neosaldina.Joao Reishttp://www.blogger.com/profile/05226768608794752683noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-34871089.post-62807864938898632512007-06-08T01:16:00.000-03:002008-02-06T19:17:14.603-02:00A cultura do elogioCena urbana: Lojas XYZ, 18:40 de uma terça-feira canina. Achei o chuveiro que queria - o puto do antecessor dele queimou conforme a Lei de Murphy. Torci o nariz um pouco para o preço, e me dirigi para a fila do caixa: oito posições de caixa e apenas duas funcionárias atendendo. Dez minutos, quinze, e então uma das funcionárias encontra um problema e precisa ir até a administração. A cara dela é de quem está com medo de ser linchada ali mesmo.<br /><br />Confesso que pensei no assunto, mas é claro que o medo dela era muito maior do que a disposição dos clientes em criar qualquer banzé. Aos vinte minutos de espera minha irritação já tinha se instalado por uma razão muito simples: o "substituto" da moça, mesmo depois de ser chamado pelo sistema de alto-falantes, nada de se apresentar. Quando ela o vê, ele está todo pampeiro no quiosque do corredor da loja, orbitando uma outra funcionária - muito bonita, concordo - e nós, os palhaços que tiveram a audácia de querer comprar ali, passando dos 25 minutos de espera.<br />A moça não se aguenta e sai para resolver seu problema, o rapaz ri feito bobo, gesticula, mas ajudar nos caixas, necas. Chegamos aos 30 minutos de espera.<br />Saí da fila, recoloquei o produto no lugar e saí muito puto, resmungando "o atendimento já foi melhor...". Tinha vontade de xingar muito mais, escrever reclamação, etc., mas a vontade de chegar em casa era maior.<br /><br />Saí por uma porta do shopping e entrei por outra, não deu vinte metros até a loja ZYC. Já fui perguntando no Atendimento ao Cliente: "Tem chuveiro?". Imediatamente o atendende chama um colega e diz "Por favor, leve este senhor aonde estão os chuveiros". Senhor é a véia, pensei, mas chegando lá o funcionário me indica a gôndola correta, e sugere um produto em promoção. Peguei no ato. Nos caixas - todos operando - ganho um boa noite e sou avisado que ali também posso fazer recarga de celular, se quiser. Tempo total entre entrar e pagar: três minutos. Dez vezes menos tempo, pagando mais barato e sendo atendido com educação e atenção. Caracas !<br /><br />Voltei ao atendimento ao cliente, e fiz questão de registrar o elogio através do 0800 disponível pra isso. Aí entra um fato engraçado: levei muito mais tempo pra elogiar, do que levaria para reclamar, já que a caixinha de reclamações fica bem visível, com bloquinho e caneta à mão.<br /><br />Fiquei numa curiosidade danada para saber como seria o sistema de reclamações e elogios da loja que me emputeceu, acabei deixando pra lá. Só sei que daqui pra frente vou elogiar com mais frequência, principalmente serviços e profissionais que mandarem bem em seus trabalhos.<br /><br />Descer o sarrafo todo mundo sabe descer. Quero ver é elogiar sem melecar. Tá lançada a campanha pela Cultura do Elogio: o que for bom, reconheça !<br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Update:</span><br /><br />Um amigo leitor acertou na mosca o nome da primeira loja, e perguntou por quê não citei os nomes das lojas. Nenhum motivo em especial pra eu ter feito isso, então lá vai: loja vaiada - Lojas Americanas; loja elogiada - Carrefour BairroJoao Reishttp://www.blogger.com/profile/05226768608794752683noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-34871089.post-1170344021082658752007-02-01T13:33:00.000-02:002008-02-06T19:15:46.303-02:00Rapidinha do Bertrand Russel"Os homens nascem ignorantes, não estúpidos; a estupidez é o resultado da educação."Joao Reishttp://www.blogger.com/profile/05226768608794752683noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-34871089.post-1165320932473945062006-12-05T09:31:00.000-02:002008-02-06T19:15:07.424-02:00AJAX versus JAKOBExiste vida inteligente na Web.<br /><br />O Rogério Gonçalves é Webmaster do <a href="http://www.vilaisabeldigital.com.br/" target="_new">Vila Isabel Digital</a>, um site que utiliza largamente a tecnologia <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/AJAX_%28programa%C3%A7%C3%A3o%29" target="_new">AJAX</a> (<span style="font-size:100%;">Asynchronous Javascript and XML), que reduz o tráfego cliente/servidor e torna as páginas mais ricas em recursos. O <a href="http://www.useit.com/" target="_new">Jakob Nielsen</a> é a bola da vez em usabilidade et alii, com centenas de milhares de lambe-bolas jogando confete, rios de dinheiro entrando com venda de livros, mídia impressa e digital chovendo de citações, etc, etc, ad nauseam...<br /><br />O Jakob é bom mesmo no que faz, e defende o ponto de vista dele com louvor. O que me dá nos calos é um grupo grande de profissionais e não-tão-profissionais pegarem o cara e endeusarem. Acredito que nem o próprio Nielsen defenda a posição dele como absoluta. Infelizmente isto é muito comum por aqui.<br /><br />Fico feliz quando aparece um pra sacudir a grade, chamando a cachorrada toda para o debate e discordando dos supostos "gurus", como o Rogério fez com este artigo publicado numa das listas de discussão que eu assino: <a href="http://groups.yahoo.com/group/ajax-brasil/">Ajax-Brasil</a>. Acho que ele não precisava ter malhado Jakob feito um Judas, mas a argumentação é excelente e bem fundada, tipo de texto que eu não via já faz algum tempo. Ô Rogério, eu concordo com o Rodrigo Leite, tem que publicar este artigo lá no seu site sim ! Toca fazer barulho e botar a moçada pra pensar ! Tou fazendo minha parte na divulgação. Segue o artigo na íntegra:<br /></span><br /><br /><br />"Os frameworks existem desde o tempo em que só haviam scripts em Perl. A diferença, é que estes scripts ficavam armazenados exclusivamente nos diretórios cgi-bin dos servidores e para utilizar os métodos e funções dos frameworks (que na época eram conhecidos como scripts-cgi), os Webmasters tinham de passar os parâmetros através de formulários, resultando que qualquer tipo de validação de dados, por mais simples que ela fosse, obrigatoriamente tinha de ser submetida aos servidores e, consequentemente, por pura falta de alternativa, os sites estilo Mosaic reinavam absolutos, já que naquela época não havia como executar scripts no lado cliente.<br /><br />Com o lançamento do JavaScript em 1995, este cenário começou a mudar radicalmente, já que muitas das tarefas que antes eram exclusivas do lado servidor, também passaram a ser executadas no lado cliente, reduzindo a sobrecarga tanto dos servidores, quanto das leeeeeeentas conexões de 2,4 kbps.<br /><br />A implementação do JS nos sites ia bem até mais ou menos o final de 1997, com a adoção dos frames e a execução de parte do código (como a submissão de forms) em janelas, soluções simples que, já naquela época, permitiam que os sites simulassem (ainda que de forma um pouco rústica) as aplicações desktop, representando assim uma espécie de marco zero do AJAX.<br /><br />Porém, com o lançamento dos programas editores WYSIWYG (What You See Is What You Get - Netscape Gold, Front Page e DreamWeaver) para web, de uma hora para outra o mercado de desenvolvimento de sites foi invadido por milhões de pessoas que, apesar de jamais terem visto uma tag html na vida, tornaram-se especialistas em internet, surgindo daí os Webdesigners, que praticamente deletaram os Webmasters do mapa, por terem criado um novo paradigma, no qual a beleza passou a prevalecer sobre as técnicas de desenvolvimento para interatividade dos sites, resultando em uma enxurrada de sites esteticamente perfeitos, porém completamente desprovidos de qualquer função no lado cliente, já que os editores WYSIWYG eram fortemente voltados para o estilo Mosaic.<br /><br />Este novo paradigma, praticamente congelou no tempo a evolução tecnológica dos sites e, para piorar, surgiram os "gurus", oportunistas de plantão que, por não entenderem nada de informática, começaram a pregar para os seus discípulos que a forma "profissional" para desenvolvimento de sites era aquela voltada para o estilo Mosaic, com porrilhões de informações redundantes, chamadas de servidor em todos os links e nada de JavaScript ou janelas, porque estas "ferramentas do mal", desviavam a atenção dos usuários. Para estes pilantras, quanto mais os sites estivessem atrelados ao estilo Mosaic, melhor, de preferência que eles fossem feitos quase em texto puro "para manter a interface limpa e dar maior velocidade de navegação".<br /><br />Endossando o que dizia Abraham Lincoln: "É possível enganar todas as pessoas por algum tempo, ou enganar algumas pessoas por todo o tempo, mas não é possível enganar a todas as pessoas por todo o tempo.", o AJAX está aí para provar que aqueles "gurus" de araque, especialmente a anta do Jakob Nielsen, estavam apenas fazendo os outros de trouxas com as suas teorias idiotas sobre "profissionalismo" , pois se a essência do AJAX é fazer os sites web atuarem como aplicações desktop no lado cliente, como esse resultado poderia ser alcançado com o uso de técnicas que dependem única e exclusivamente de chamadas de servidor?<br /><br />A discussão em torno do conceito do AJAX, também coloca em xeque o estigma criado pelos "gurus" em relação a utilização de janelas em sites web. Será que existe alguma aplicação desktop que fique trocando páginas a cada clique do mouse? Ou, será que alguém conseguiria retocar uma imagem cheia de detalhes no PhotoShop sem poder contar com as janelas de RGB ou de pincéis? Pô? Se o Mac, o Windows e até o Linux utilizam janelas para interagirem com os usuários, por que então, os aplicativos baseados em web não deveriam fazê-lo?<br /><br />Porém, o pior de tudo, é que o surgimento do AJAX colocou em evidência o estrago causado pelas teorias abestadas da turma do Jakob na formação profissional de milhões de jovens no mundo todo, pois como quase nenhum dos "ensinamentos" dos "gurus" podem ser aplicados nos sites AJAX, muitos Webdesigners acabaram perdendo a referência e, de uma hora para outra, foram forçados a buscar novos conhecimentos na área de informática até porque, é praticamente impossível construir sites AJAX utilizando programas editores WYSIWYG.<br /><br />A busca pelo tempo perdido com as teorias dos "gurus", tem levado os Webdesigners a uma verdadeira caça aos frameworks JS que, para suprirem todas as necessidades de funções interativas impostas pelo AJAX, estão se tornando cada vez mais lentos e pesados, ao ponto de muitas vezes serem confundidos com os aplicativos feitos em Flash ou em puro Java o que, ao invés de ajudar, acaba atrapalhando ainda mais o aprendizado já que, ao invés de aprenderem os métodos nativos do JavaScript, as pessoas aprendem apenas a passar parâmetros para as funções dos frameworks.<br /><br />Portanto, me parece que é hora dos Webdesigners que ainda não dominam bem as técnicas de informática darem cartão vermelho para as sandices da patota do Jakob, reavaliarem a importância dos frameworks e discutirem melhor as linhas de aprendizado que abrirão as portas do mundo AJAX para eles, pois do jeito como as coisas estão indo, o futuro da profissão ficou meio sombrio.<br /><br />Pensem nisso.<br /><br /><br />Um abraço<br /><br />Rogério Gonçalves"<br /><br /><br /><br />Taí um cara comprometido com o que faz. Posso não concordar em alguns detalhes, mas tenho que aplaudir a iniciativa, e rezar para que ele contamine os nossos outros colegas de área com o vírus da boa escrita.<br /><br />Para saber mais, reze pedindo a Santo Google que te ilumine sobre: ajax, usabilidade, projeto de sitesJoao Reishttp://www.blogger.com/profile/05226768608794752683noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-34871089.post-1164682979571856532006-11-28T01:01:00.000-02:002008-02-06T19:12:36.533-02:00Até aonde alcança o braço<span id="BlogViewId" sortmode="Normal" sortkey="" firsthandle="cns!BF31A9712D5B5556!143" lasthandle="cns!BF31A9712D5B5556!124">Observe que todas as nossas vivências podem ser contidas em dois círculos: o círculo da influência e o círculo da preocupação.<br /><br />Dentro do círculo da influência estão todas as coisas das quais temos conhecimento e podemos influenciar ou alterar diretamente. Vale frisar que no centro deste círculo estamos nós próprios - ou seja, é mudando a nós mesmo que conseguimos os principais progressos de nossas vidas. Outros exemplos incluem nossos horários, o que produzimos, o que escolhemos ouvir ou não, e acredite, até mesmo nossas emoções e pensamentos, por mais assustadora que esta afirmação possa parecer.<br /><br />No círculo mais externo, o da preocupação, se encontram as coisas das quais temos conhecimento, mas não temos influência direta: a conta de luz, a política econômica, o clima, os sentimentos alheios - sejam amigos, ficantes, colegas - não temos influência direta sobre isto tudo, não há "controle remoto" da realidade, como em "Video Jack".<br /><br />O grande segredo de tudo está em agir no círculo interior - onde podemos efetivamente mudar as coisas. Agir desse modo aumenta nosso poder, preserva nossa força e, enfim, aumenta o círculo de influência.<br /><br />Dirigir nossa energia, seja em pensamentos ou ações, para o círculo da preocupação, dissipa nossas energias de maneira frustrante - coisas fora do nosso alcance vão continuar agindo e reagindo segundo suas próprias regras, acostume-se com isso.<br /><br />Encontre seu próprio centro. Se você não gosta do que vê, dê uma geral nele e nos arredores. Acredite, não há trabalho que valha mais a pena do que este, seja pela sensação de se encontrar, seja por faxinar idéias alheias que vêm meter o nariz no que é inalienavelmente seu, o resultado é sempre incrivelmente bom. Se você já gosta do que vê, beleeeza, tá na hora de expandir !<br /><br />O ruído lá fora - seu círculo de preocupações - não tem nem nunca terá o poder de ditar o seu rumo.</span>Joao Reishttp://www.blogger.com/profile/05226768608794752683noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-34871089.post-1164388032405856802006-11-24T15:00:00.000-02:002008-02-06T19:12:17.024-02:00...<div>Eu queria falar sobre como me sinto ultimamente. Queria que você estivesse por perto, pra ver que sua semente vingou, pelo menos um pouquinho. Queria poder transmitir a segurança que existe hoje no meu coração. Queria poder transmitir através deste texto a força que agora me preenche. Mas você não está aqui. Às vezes me pergunto se está aí. Mas hoje não importa. Você mesmo foi quem me ensinou a ser, e a não deixar que os outros sejam no meu lugar ou me façam ser como eles.<br /><p>Hoje eu queria não ter aprendido tão bem a lição. Queria esquecer só por um minutinho que sou forte, que outras pessoas e pessoinhas dependem de mim, e me esperam na porta de casa todos os dias, e já se acostumaram que eu chegue de cara boa e fazendo festa. Queria ser fraco só um minutinho e te pedir colo. Mas sou muito bom aluno. Você fez meu caráter independer de todos, e depender do que é direito e de boa fé. Só que o nó na garganta não tá querendo soltar.</p> <p>Não tenho máquina do tempo. Vou ter de engolir o nó. Nunca um abraçozinho foi tão importante pra mim quanto hoje. Hoje sinto um vazio do tamanho do mundo. Amanhã com certeza já vai ter passado, mas ô dia comprido esse...</p> <p>Tudo bem. Ainda tenho minha imaginação, e lá está você, dizendo com calma "Tudo bem, vai passar"; e não sei por que razão mesmo sem acreditar fico mais calmo.</p> <p>Mas eu queria muito que você estivesse aqui.</p></div>Joao Reishttp://www.blogger.com/profile/05226768608794752683noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-34871089.post-1164245935287664612006-11-22T23:38:00.000-02:002008-02-06T19:09:09.868-02:00Diálogos<div> <p>- Bom dia, D. Izabel.</p> <p>- Bom dia meu irmão. Que há?</p> <p>- Nada demais. Só um café, pra esquentar o peito e esfriar a cabeça.</p> <p>- Hmm.</p> <p>- Nossa. Por falar em esquentar o peito, me bateu uma saudade que até parece vontade de chorar.</p> <p>- Saudade de quê, 'seo' João?</p> <p>- Da varanda virada pro curral, esquentar o peito com uma baita caneca esmaltada, cheia de café bm quente, subir a trilha até o pé da vaca, friozim danado queimando o rosto...</p> <p>- Putz, nem me fale...</p> <p>- Sinto falta de meter o pé no chão, lidar com criação, comer fruta no pé. Parece que se eu não for pro mato, vou secar.</p> <p>- E seca mesmo. Dá seu jeito. Quando você poderia tirar uns quinze dias?</p> <p>- Pff...</p> <p>- Faz um esforço. É melhor do que secar.</p></div>Joao Reishttp://www.blogger.com/profile/05226768608794752683noreply@blogger.com0